“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá
por inocente o que tomar o seu nome em vão.”
Êxodo 20:7
É imprescindível o cuidado que devemos tomar quanto ao uso
do Nome de Deus, é preciso ter um propósito para citá-lo. Honrar o Nome, sem
piadas – atitude que já virou rotina, sem brincadeiras; não usá-lo de forma vã
para amaldiçoar ou para obter lucros é o nosso dever. Leviandade, falsidade, perjúrio
e blasfêmia não combinam com o uso do Nome de Deus. É preciso honrá-lo pelo que
é, pelos seus feitos, representação e manifestação a ser humano.
A formação do Nome de Deus e o que esse Nome carrega em seu
bojo é digno de reverência, pois ele é Senhor, Pastor, Rei da Glória, Senhor, O
que começa as coisas, Zeloso, Sábio, Poderoso, Misericordioso, Eterno, Rocha,
Refúgio, Criador, Protetor, Santo, Libertador, Reto, Juiz, Provedor, Tremendo,
Pacífico, Bandeira, Justo, Imanente, Transcendente... Diante do exposto, bendiremos, louvaremos e glorificaremos
Àquele que deve ter o Nome santificado, seja com as nossas palavras, obras, em
conversas comuns, etc. através desse Nome amaremos, confiaremos, temeremos,
cumpriremos nossos deveres tendo cuidado com a língua que bendiz ao Senhor:
"... a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas.
Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo;
como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e
contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo
inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de
répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;
Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está
cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela
amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.” Tiago 3:5-9
Com a Palavra, sobre o Nome de Deus, a Bíblia:
Deus é muito formidável na assembleia dos santos, e para ser
reverenciado por todos os que o cercam. Salmos 89:7
Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu
santo nome. Salmos 103:1
Fez com que as suas maravilhas fossem lembradas; piedoso e
misericordioso é o Senhor. Salmos 111:4
Por Fernando José
Textos Complementares 1
A Penalidade! Êxodo 20:7
Toda lei carrega uma penalidade
para aquele que a desobedece. Este mandamento traz consigo um aviso específico.
Sem dúvida isto é mencionado devido a tendência insolente do homem pensar a
respeito deste pecado. A maioria nem sequer reconhece este pecado. Eles pensam
que a adoração falsa ou formal é boa. Mesmo aqueles que xingam e praguejam, defendem
esta prática como sendo! Somente palavras? (Mateus 12:36-37). Lembre-se que
mesmo na sociedade o homem pode ser processado por calúnia ou por infringir
direitos autorais. Muitos vão à justiça por algo dito a respeito deles ou da
sua família. Os juízes penalizam aqueles que faltam com o devido respeito ao
tribunal. Quanto mais culpados serão os homens por abusar ou fizer mal uso do
nome de Deus ou faltar com a devida reverência para com Sua Palavra ou pessoa.
Pr. Ron Crisp - www.palavraprudente.com.br
Textos Complementares 2
“Os pecados proibidos no terceiro
mandamento são: o não usar o nome de Deus como nos é exigido ( Ml 2. 2), e o
abuso dele por uma ignorante ( At 17. 23), vã, irreverente ( Pv 30. 9), profana
( Ml 1. 6,7,12), supersticiosa ( Jr 7. 4; Cl 2. 20,22) ou ímpia menção ou outro
modo de usar os títulos, atributos ( Ex 5. 2¸Sl 139. 20), ordenanças ( Sl 50.
16), ou obras de Deus ( Is 5. 12); a blasfêmia ( II Rs 19. 22; Lv 24. 11); o
*perjúrio ( Zc 5. 4), votos e sortes ímpias ( Rm 12. 14; I Sm 17. 43; II Sm 16.
5); a violação dos nossos juramentos ( Jr 5. 7; Jr 23. 10) e votos ( Dt 23. 18;
At 23. 12), quando lícitos ( Et 3. 7; Et 9. 24; Sl 24. 4; Ez 17. 19), e o
cumprimento deles, se por coisa ilícita (Mc 6. 26; I Sm 25. 22, 32-34); a
murmuração e as queixas ( Rm 9. 14,19,20) contra os decretos e providências de
Deus, a pesquisa curiosa ( De 29. 29) e má aplicação das ordenanças ( Rm 3.
5,7) e providência de Deus ( Sl 73. 5,7); a má interpretação ( Mt 5. 21-48), a
má aplicação ( Ez 13. 22) ou qualquer perversão da Palavra, ou de qualquer
parte dela ( II Pe 3. 16; Mt 22. 29); as zombarias profanas ( Ef 5. 4),
questões curiosas e sem proveito, as vãs contendas de palavras, ou a defesa de
doutrinas falsas ( I Tm 6. 4,5,20; II Tm 2. 14; Tt 3. 9); o abuso da Palavra,
das criaturas, ou de qualquer coisa compreendida sob o nome de Deus, para
encantamentos ( Dt 18. 10.11) ou *concupiscências, e práticas pecaminosas ( II
Tm 4. 3,4; Jd 4; Rm 13. 13,14; I Rs 21. 9,10); a maledicência ( At 13. 45),
desprezo ( II Pe 3. 3; Sl 1. 1), *vituperação ( I Pe 4. 4), ou qualquer
oposição à verdade, graça e caminhos de Deus ( At 13. 50; At 4. 16, At 19. 9; I
Ts 2. 16; Hb 10. 29), a profissão religiosa por hipocrisia ou para fins
sinistros ( II Tm 3. 5; Mt 23. 14; Mt 6. 1-3.5,16); o ter vergonha da religião
( Mc 8. 38) ou o ser uma vergonha para ela, por uma conduta inconveniente ( Sl
73. 14,15), imprudente ( Ef 5. 15,17; I Co 6. 5,6), infrutífera ( Is 5. 4; II
Pe 1. 8,9) e ofensiva ( Rm 2. 23,34), ou por hipocrisia ( Gl 3. 1,3; Hb 6. 6).”
Catecismo Maior de Westminster –
Via www.esbocandoideias.com
Textos Complementares 3
Depende inseparavelmente da nossa
vida e da nossa oração que o seu nome seja santificado entre as nações:
«Pedimos a Deus que o seu nome seja santificado, porque é pela santidade que
Ele salva e santifica toda a criação. [...] Este é o nome que dá a salvação ao
mundo perdido. Mas nós pedimos que este nome de Deus seja santificado em nós
pela nossa actuação. Porque se nós agirmos bem, o nome de Deus é bendito; mas é
blasfemado se agirmos mal. Escuta o que diz o Apóstolo: "O nome de Deus é
blasfemado entre as nações, por causa de vós" (Rm 2, 24) 72. Nós,
portanto, pedimos para merecermos ter nos nossos costumes tanta santidade,
quanto é santo o nome de Deus»).
«Quando dizemos:
"Santificado seja o vosso nome", pedimos que ele seja santificado em
nós que estamos n'Ele, mas também nos outros, por quem a graça de Deus ainda
está à espera, para nos conformarmos com o preceito que nos obriga a orar por
todos, mesmo pelos nossos inimigos. É por isso que nós não dizemos
expressamente: santificado seja o vosso nome "em nós", porque pedimos
que o seja em todos os homens».
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, 2814.
Textos Complementares 4
A blasfêmia opõe-se diretamente
ao segundo mandamento. Consiste em proferir contra Deus – interior ou
exteriormente – palavras de ódio, de censura, de desafio; dizer mal de Deus;
faltar-Lhe ao respeito nas conversas; abusar do nome d'Ele. São Tiago reprova
aqueles «que blasfemam o bom nome [de Jesus] que sobre eles foi invocado» (Tg
2, 7). A proibição da blasfêmia estende-se às palavras contra a Igreja de Cristo,
contra os santos, contra as coisas sagradas. É também blasfematório recorrer ao
nome de Deus para justificar práticas criminosas, reduzir povos à escravidão,
torturar ou condenar à morte. O abuso do nome de Deus para cometer um crime
provoca a rejeição da religião. A blasfêmia é contrária ao respeito devido a
Deus e ao seu santo nome. É, em si mesma, pecado grave.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA,
2148.
Textos Complementares 5
O segundo mandamento proíbe jurar
falso. Fazer um juramento, ou jurar, é tomar a Deus como testemunha do que se
afirma. É invocar a veracidade divina como garantia da própria veracidade. O
juramento compromete o nome do Senhor. «Ao Senhor, teu Deus, adorarás, a Ele
servirás e pelo seu nome jurarás» (Dt 6, 13).
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, 2850.
Textos Complementares 6
O terceiro mandamento é “Não
tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”. Que, a. Requer o uso santo e
reverente do nome de Deus, de seus títulos, perfeições e atributos, quer por
palavras ou obras e até mesmo em conversa comum e, especialmente, no culto
religioso. Também exige que se deva andar segundo a santidade do Seu nome e
invocá- lo sempre com ações de graça (Sl 111:9; Sl 89:7;. Mq 4:5;. Rm 10:12;.
Sl 103:1);
GILL, John. Resumo dos Dez
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