por Fernando José
“porém se aquele mau servo disser consigo: o meu senhor tarde virá; e começar a espancar os seus conservos...”
(Mateus 24.48,49 – grifo nosso)
Da relação Senhor- servo surge outra: servo-servo=conservo, isto é, um servo em relação a outro servo (lembre-se de concidadão, correligionário, compatriota, etc.). A Bíblia ainda afirma que na relação salvos-anjos também entra a palavra conservo (Apocalipse 19.10), pois: Hebreus 1 .14. Mas, não vamos aqui falar de anjos, e sim, de humanos. Humanos que afirmam serem crentes e salvos em Cristo Jesus.
Há “um conflito” que vêm se arrastando por tempos e tempos: Cristo X Denominacionalismo
Há “um conflito” que vêm se arrastando por tempos e tempos: Cristo X Denominacionalismo
E, denominações rimam com convicções. Dentro dessas convicções temos os Tradicionais, os Pentecostais, os Neo-pentecostais e, recentemente, os Visionários (popular: G-12). Nomes e designações que nada mais são do que facções (parte divergente, parcialidade) em meio ao Cristianismo. Observe: no passado eram os fariseus, saduceus, etc.; no presente, nós e somente nós. Assim como aqueles, que estavam ao redor o Senhor Jesus apelava para seus próprios grupos, instituições, pensamentos e regras, assim somos nós com nossas tradições (quase ridículas) e convicções.
Não estou, aqui, removendo marcos já estabelecido, apenas incentivando você, prezado (a) leitor (a) a ser cabeça pensante a ponto de discernir o nosso comportamento cristão atual. E, nessa brincadeira nos enveredamos em previsões e suposições, agindo de forma incomum e antecipada, assim como o personagem bíblico: “porém se aquele mau servo disser consigo: o meu senhor tarde virá...” . A partir daí começamos a oprimir as outras denominações: “... e começar a espancar os seus conservos...”. Espancamos, espancamos e espancamos. Abusamos da força, queremos “DOMINAR O MUNDO” com a nossa aparente e deformada “doutrina” (falo “nossa”, não a de Deus). Entramos em choque, um contra o outro, surramos afastamo-nos, maltratamos...
De acordo com a Lei de Moisés só é permitido açoitar/espancar quem está ordenado, tendo o aval do juiz (Dt 25.1-3). Mas, nós (os denominacionais) somos bilaterais: juízes e espancadores ao mesmo tempo. Até quando isso continuará? Quem são os responsáveis? Porque somos como água e óleo (que não se unem)? O que é de maior relevância: os ensinamentos de Cristo( a começar do SERMÃO DO MONTE) ou as nossas fictícias convicções? Quem é o maior ou menor entre nós (Mateus 20.25-27)? Enquanto os “manos” se flagelam entre si ”dentro do evangelho”, a “galera do mundo” perece fora do Evangelho. Diante de tudo isso, Deus esperava mais de nós: “... e esperou que exercessem justiça, mas viu opressão; retidão, mas ouviu clamor.”.
Teríamos, nesse aspecto, assunto para diversos livros (o espaço, aqui, é pequeno). Mas, em vez de livros, lançaremos filmes. Isso mesmo, filmes. Juntemos tradicionais, pentecostais, neo-pentecostais, visionários, entre outros, e lançaremos nas salas do Cinema Nacional, o nosso 1° filme: “LOS HERMANOS ESPANCADORES EM BUSCA DO CÉU DIVIDIDO”. Na sua cidade não tem cinema? Não se preocupe! Aguarde o lançamento em DVD... Vai ser um sucesso!
Paz pra todos vocês...
Por Fernando José.
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Um comentário:
Excelente texto, nossas "tradições" não as da Bíblia, nos cegaram e não conseguimos mais amar como Jesus amou, somos cristãos? Abaixo os Marcos Antigos, que deveriam ficar apenas nos terrenos dos Israelitas no AT e não fortalecer via interpretação duvidosa a ditadura dos Gerentes Assembleianos ante o povo de Deus, especialmente as Irmãs, 80% da assistencia em nossas igrejas!
Publiquei em meu Facebook...espero que não se chateie...os créditos são seus, claro! a Paz....
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