Não Curto o
Natal...
Não curto o
Natal Capitalista que tem por objeto o dinheiro. Não curto o Natal que tem como
símbolo principal um velho desconhecido, que toma o lugar do Deus que nasceu...
Há mais de
uma década vi nos livros que o nosso Natal, pelo menos o Ocidental, é uma data
imposta pelo papismo, uns seis séculos após o evento – o Nascimento de Cristo. A
partir daí, deixei, em parte, de celebrar. A descoberta fez com que parte da festa ficasse sem essência, sem sentido.
Não curto o
Natal da Bondade Mensal (só em dezembro). Prefiro a bondade natalina de toda
uma vida, ou pelo menos em boa parte dela. Não curto o Natal Hipócrita que é
realizado nas empresas, na mídia, na política, no comércio e, quem diria, nas
igrejas. É como se tirássemos o dízimo anual: brigamos, açoitamos,
espancamo-nos, bajulamos, prejudicamos e maldizemos durante 11 (onze) meses e,
no último, vivemos o Natal Carnavalesco, cada um com sua máscara; é o Natal do
Confete, das pinturas, da festa mal festejada.
Mas, há uns
poucos elementos nessas festas natalinas que produzem grandes resultados:
1)A oportunidade
de alertar a humanidade quanto ao nascimento do Rei e Deus forte: Cristo, o Príncipe da Paz! Na época do Natal,
a influência dos Evangelhos, ou a manifestação Cristocêntrica, torna-se mais forte.
O hesterno é hodierno. Sentimos uma porção da dimensão natalina do Cristo; há
um quebrantamento nos corações. É a oportunidade de ouvir, mais uma vez, que o
Cristo nasceu e, de forma contínua, nasce em nossas vidas.
2)É o
momento família; a família que é uma Instituição Divina e que, se estiver em
decadência, não haverá remendos substutivos seja político, social, cultural,
medicinal e outros ‘AL’.
Já que o ‘nosso
Natal’ tem várias faces. Porque não aproveitar a melhor parte. Enquanto isso...
Continuo afirmando: “- Não curto o Natal...”, apenas pego o que tem de bom do
lado bom!
Por Fernando
José.
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