sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

EU E JUDAS (N° 46)



EU E JUDAS
Passamos parte de nossa vida apoiando, orando,incentivando e ensinando àqueles que têm um chamado, mas que, no momento, encontram-se desregrados, infiéis, sem alicerce, em falhas e cheios de sanções reprovativas. Não são poucos os que vivem nesse tipo de “submundo cristão”, porém, depois de um processo em que são lavados e aceitos moral e espiritualmente pelos demais, se enaltecem, deixam a simplicidade, abandonam a humildade (talvez fosse só fachada) e, no primeiro erro de quem os ajudou, ou nos rumores ainda não confirmados de que houve tal erro, abandonam-nos e agem com descrença. Em resumo, alguns recebem ajuda de uma mão amiga e quando esta precisa de apoio, agem com indiferença, vendem o amigo por algumas moedas (cargos, funções eclesiásticas, amizades não amistosas...). Entrega-se o amigo ao império do mal, ajuda a cuspi-lhe na face, dá a cana ao carrasco para feri-lhe, prepara a cruz para o seu fim!
Por Fernando José.

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