segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Resenha: A cruz de Cristo





A cruz de Cristo (Título original: The Cross of Christ.) de John Stott  (Editora Vida, 2006).

A cruz de Cristo deixa claro, já de início, que a cruz é o centro da fé evangélica, i.e., os principais personagens da história bíblica, os sacrifícios, as ofertas, os rituais, enfim, os elementos do passado (A.T.) encontram seu desenvolvimento/cumprimento nesse ponto principal, enquanto aquilo que há de vir .
Stott presta tributos a escritores dos séculos XIX E XX que, em acordo com as Escrituras, exporam em sua literatura pensamentos e ensino sobre a cruz, reconhecendo os esforços destes como “notáveis valores neste campo”.
Para John Stott a cruz é viva, ao mesmo tempo em que transforma e incentiva. Ela falou algo para a História (passado) e diz ainda para os tempos hodiernos, por isso, precisamos compreendê-la a fim de interpretar suas palavras. Pela cruz, a tradição e a modernidade se encontram em enxame e contemplação das Escrituras.
A cruz de Cristo mostra pessoas que, por não compreenderem o sentido da cruz, ridicularizam, com palavras ofensivas, expressando comentários negativos e explicações que levam a rejeição, enquanto outras se entregaram a crença da cruz e mudaram suas vidas, suas pregações...
Também mostra que a cruz está entre a morte e a ressurreição,  entre o sofrimento e a glória do Senhor, o Messias. Através dela (a cruz) Cristo vê sinônimo de sofrimento e morte, mas, também, contempla o que deriva dela: ressurreição e um Nome que é sobre todo o nome! A fé, a glória e o verdadeiro teor (essência) das Escrituras surgem da cruz.
Segundo Stott, a mensagem da cruz é apresentada a todos, só que, com tratamentos diferentes: para os judeus, “israelitas”, de quem são “os patriarcas” (Rm 9.4) é apresentado o Deus do Pacto; para os demais (gentios), é necessário conhecer o “Deus que fez o mundo e tudo que nele há”, “Senhor dos céus e da terra” (Atos 17.24).

Em A Cruz de Cristo vemos a loucura da cruz da seguinte forma:
Tendo em mente que a cruz (restauração, adoção) origina-se da mente do Mestre, os cristãos de todos os tempos, mesmo em meio ao desdém, ultraje e rejeição,  não deixam - com recusa e insistência - que a cruz seja locomovida para fora de suas vidas e de suas mensagens.


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