quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PAZ (N° 15)


PAZ
Nas lutas, nas guerras, nas oposições de ideias, sentimentos e interesses, nas manifestações agressivas, nas disputas ardorosas, nos embates e contradições, como um paradoxo, em Jesus, temos ‘eirene’(sensação de descanso, satisfação, sossego, serenidade, relações harmoniosas, amizade), pois temos um “Deus de paz” (Romanos 15.33).
Por Fernando José.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

FIRMES EM CRISTO (N° 14)



FIRMES EM CRISTO
Quando estamos firmes em Cristo a probabilidade de não acertar é muito menor. Ele nos dá forças para cumprir, fazer, corresponder às expectativas, não trair a confiança. Com Ele, o fazer funcionar é real, e, em seu nome, suceder conforme o esperado. Quando as chuvas (com seus temporais) e as agitações vêm com o objetivo de arrasar tudo e todos, poderão até afligir, agoniar, causar consternação, mas (no nome Dele) não nos destruirá, não trará devastação ou ruína... Estaremos firmes nas promessas em amor, com alegria, andando iluminados pela Sua luz!

Por Fernando José.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

AMOR CRISTÃO (N° 013)


AMOR CRISTÃO
Amor: Palavra que é melhor exercitar (‘fazer valer’), do que tentar explicar, expor. A falta dele se tornou uma ferida no meio cristão. Tudo se resume nele. Amor é maior que o “APEGO” (consideração, estima entre as pessoas). O amor é maior (muito maior) que a VENERAÇÃO (“levantar a cabeça” de um ou uns, para honrarem, seguirem ou cultuarem). . Na veneração, os menores reverenciam/servem ao maior, i.e., o maior impera sobre os menores pelo fato de ter dons, privilégios, poder, bens, etc. Amor é BONDADE. Desse modo, O MAIOR (o que chegou antes, o que tem privilégios, o que têm dons) é quem serve, ajuda o menor, contribui para a melhora, compartilha... Esse AMOR está em Cristo.

Por Fernando José.

As igrejas não Igreja (Um Pensamento)



"As igrejas, que deveriam ser Igreja, tornaram-se Comércio, cada um vende a sua Marca"
(Fernando José)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Gueto Teológico #8



"Quem não tem conteúdo fica mudo!"




VOCÊ É LUZ? (N° 012)


VOCÊ É LUZ?
A LUZ DOS DISCÍPULOS É SENSÍVEL AO OLHO HUMANO, POIS, OS DEMAIS SENTEM, PERCEBEM E APRECIAM... HÁ UM BRILHO, UMA LUZ VIVA, UM ESPLENDOR DE GLÓRIA OS CERCAM. O DISCÍPULO REFLETE, DÁ COR, FAZ SURGIR! TEM UMA VIBRAÇÃO ESPIRITUAL, DIVINA. SUA LUZ TEM UMA FONTE: DEUS. OS DISCÍPULOS, SENDO LUZ, TRAZEM: ESCLARECIMENTOS, COMPREENSÃO E INTENSIDADE.

Por Fernando José.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

IGUAL A CRIANÇA (N° 011)


IGUAL A CRIANÇA
OS HOMENS QUE FORAM PREPARADOS E SAÍRAM A PROCLAMAR O EVANGELHO ERAM FENDIDOS NO ASPECTO PSICOLÓGICO, CHEIOS DE FALHAS. ERAM ELEVADOS EM SI MESMOS; SOBERBOS, VAIDOSOS. DESEJAVAM, DE FORMA IMPETUOSA, PODER E GLÓRIA; ENFIM, PRETENCIOSOS.
A CRIANÇA É SÍMBOLO DE SIMPLICIDADE, MODÉSTIA, ISENÇÃO DE MALÍCIA, SINGELEZA, NATURALIDADE, FACILIDADE, AUSÊNCIA DE PRESUNÇÃO OU VAIDADE. A CRIANÇA COM AQUELA “MANIA” DE PERGUNTAR SOBRE TUDO A TODOS INSTITUI UMA ABERTURA PARA O APRENDIZADO SEM CONCEITOS ANTENCIPADOS (PRECONCEITOS), APRESENTANDO PLENA DISPOSIÇÃO PARA RETER O CONHECIMENTO!

Por Fernando José.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ESPERANÇA E COOPERAÇÃO (N° 010)


ESPERANÇA E COOPERAÇÃO
ESPERANÇA: O povo de Deus, Israel, em sua trajetória, chegou a um período de transição; período (intertestamentário) em que este não via, nem ouvia algo ou alguma coisa oriunda do SENHOR, o Deus de Israel. Não havia profecia, visão, etc.!  Um período de silêncio... Nesse espaço de tempo, Israel perdeu a esperança, vindo, com isso, desespero! Mas, naquele momento em que aquela pátria passou estas coisas (acompanhadas da sequidão espiritual) apareceu o RENOVO... O RENOVO trouxe ESPERANÇA onde não havia!
COOPERAÇÃO: O período que Israel viveu/enfrentou, contribuiu para o seu próprio bem: através desse fato surgiu a ESPERANÇA, a solução... O acontecimento gerou amadurecimento espiritual.
LEMBRE-SE:
**FALTANDO TUDO, AINDA HÁ ESPERANÇA.
**QUANDO SOBREVIEREM COISAS DE ENCONTRO A VOCÊ, “TODAS AS COISAS CONTRIBUEM PARA O BEM...”.

Por Fernando José.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MÚSICA PARA HOJE (N° 009)


MÚSICA PARA HOJE
Precisamos de músicas que sejam expressões de louvor, que deem ênfase ao amor cristão pelos inimigos; já que nos dias atuais os “hinos” só se referem a DEUS ‘derrubando os inimigos’, ‘passando a espada’, ‘destruindo os que não aceitam a nossa vitória’ e coisas semelhantes.
Queremos hinos que nos ensinem sobre a paciência cristã; músicas que falem sobre a honestidade, sobre a responsabilidade social, ambiental, etc. Canções que lembrem os cristãos antigos (não me refiro a ritmo, estilo...), a coragem deles...

Por Fernando José

terça-feira, 22 de outubro de 2013

PELO ESPÍRITO (N°008)



PELO ESPÍRITO
PELO SEU ESPÍRITO (Gr. Pneuma), DEUS, NÃO QUER QUE VENHAMOS:
* RECEAR O PERIGO/MAL
* TER INCERTEZAS/DÚVIDAS/TIMIDEZ...
PELO CONTRÁRIO, POR ELE (o Espírito), DEUS NOS CONCEDE:
AUTORIDADE, FORÇA, POSSIBILIDADE, CAPACIDADE, DISPOSIÇÃO, AFEIÇÃO, ENTUSIASMO, RESPEITO, HONRA, PRUDÊNCIA, TEMPERO, GOVERNO.
QUE VENHAMOS TER CONHECIMENTO TEÓRICO E EMPÍRICO DO pneuma...!

Por Fernando José.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

VAMOS ORAR? (N° 007)



VAMOS ORAR?
As palavras de Cristo, acerca da oração são incisivas; para ele, os seus discípulos têm por obrigação ORAR (Lucas 18.1) e, orando deverão levar em conta os requisitos abaixo:
* Temos um Pai: “Pai nosso...”.
* Ele está nos céus: “... que estás nos céus...”.
* Tem um nome santificado: “... santificado seja o teu nome.”.
Alem do supracitado há, ainda, três pedidos:
* “venha o teu Reino...”.
* “seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.”.
* “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.”.

Por Fernando José.

sábado, 19 de outubro de 2013

VISÃO FILOSÓFICA E BÍBLICA SOBRE O TRABALHO E A PROSPERIDADE






Uma visão filosófica do TRABALHO


Para início de conversa, deixo uma citação de Mounier: 

"Todo trabalho trabalha para fazer um homem ao mesmo tempo que uma coisa".


Abaixo citaremos alguns trechos do livro FILOSOFANDO: Introdução à Filosofia (Maria Lucia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins) referente ao TRABALHO:

"... pelo trabalho, o homem se autoproduz: desenvolve habilidades e imaginação; aprende a conhecer as forças da natureza e a desafiá-las; conhece as próprias forças e limitações; relaciona-se com os companheiros e vive os afetos de toda relação; impõe-se uma disciplina. O homem não permanece o mesmo, pois o trabalho altera a visão que ele tem do mundo e de si mesmo." (Capítulo 2, p. 9).

"A concepção de trabalho sempre esteve predominantemente ligada a uma visão negativa. Na Bíblia, Adão e Eva vivem felizes até que o pecado provoca sua expulsão do Paraíso e a condenação ao trabalho com o "suor do seu rosto". A Eva coube também o "trabalho" do parto. A etimologia da palavra trabalho vem do vocábulo latino tripaliare, do substantivo tripalium, aparelho de tortura formado por três paus, ao qual eram atados os condenados, e que também servia para manter presos os animais difíceis de ferrar. Daí a associação do trabalho com tortura, sofrimento, pena, labuta. Na Antiguidade grega, todo trabalho manual é desvalorizado por ser feito por escravos, enquanto a atividade teórica, considerada a mais digna do homem, representa a essência fundamental de todo ser racional. Para Platão, por exemplo, a finalidade dos homens livres é justamente a "contemplação das ideias". (...) Também na Roma escravagista o trabalho era desvalorizado. É significativo o fato de a palavra negocium indicar a negação do ócio: ao enfatizar o trabalho como "ausência de lazer", distingue-se o ócio como prerrogativa dos homens livres. Na Idade Média, Santo Tomás de Aquino procura reabilitar o trabalho manual, dizendo que todos os trabalhos se equivalem, mas, na verdade, a própria construção teórica de seu pensamento, calcada na visão grega, tende a valorizar a atividade contemplativa. Muitos textos medievais consideram a ars mechanica (arte mecânica) uma ars inferior. Tanto na Antiguidade como na Idade Média, essa atitude resulta na impossibilidade de a ciência se desligar da filosofia. Na Idade Moderna, a situação começa a se alterar: o crescente interesse pelas artes mecânicas e pelo trabalho em geral justifica-se pela ascensão dos burgueses, vindos de segmentos dos antigos servos que compravam sua liberdade e dedicavam-se ao comércio, e que portanto tinham outra concepção a respeito do trabalho.” (Capítulo 2, pp. 9, 10).

Sobre o consumo e o consumismo

A obra supracitada traz-nos a ideia do que vem a ser o consumo

"O ato do consumo é um ato humano por excelência, no qual o homem atende a suas necessidades orgânicas (de subsistência), culturais (educação e aperfeiçoamento) e estéticas. Quando nos referimos a necessidades, não se trata apenas daquelas essenciais à sobrevivência, mas também das que facilitam o crescimento humano em suas múltiplas e imprevisíveis direções e dão condições para a transcendência. Nesse sentido, as necessidades de consumo variam conforme a cultura e também dependem de cada indivíduo. No ato de consumo participamos como pessoas inteiras, movidas pela sensibilidade, imaginação, inteligência e liberdade.” (Capítulo 2, p. 15).

Sobre o consumismo:

“O problema da sociedade de consumo é que as necessidades são artificialmente estimuladas, sobretudo pelos meios de comunicação de massa, levando os indivíduos a consumirem de maneira alienada.” (Capítulo 2, p. 16).

“... na sociedade pós-industrial a ampliação do setor de serviços desloca a ênfase da produção para o consumo de serviços. Multiplicam-se as ofertas de possibilidade de consumo. A única coisa a que não se tem escolha é não consumir! Os centros de compras se transformam em "catedrais do consumo", verdadeiros templos cujo apelo ao novo torna tudo descartável e rapidamente obsoleto. Vendem-se coisas, serviços, ideias. Basta ver como em tempos de eleição é "vendida" a imagem de certos políticos.” (Capítulo 2, p. 16).

“A estimulação artificial das necessidades provoca aberrações do consumo: montamos uma sala completa de som, sem gostar de música; compramos biblioteca "a metro" deixando volumes "virgens" nas estantes; adquirimos quadros famosos, sem saber apreciá-los (ou para mantê-los no cofre). A obsolescência dos objetos, rapidamente postos “fora de moda", exerce uma tirania invisível, obrigando as pessoas a comprarem a televisão nova, o refrigerador ou o carro porque o design se tornou antiquado ou porque uma nova engenhoca se mostrou "indispensável".” (Capítulo 2, p. 16). 

“Como o consumo alienado não é um meio, mas um fim em si, torna-se um poço sem fundo, desejo nunca satisfeito, um sempre querer mais. A ânsia do consumo perde toda relação com as necessidades reais do homem, o que faz com que as pessoas gastem sempre mais do que têm. O próprio comércio facilita tudo isso com as prestações, cartões de crédito, liquidações e ofertas de ocasião "dia das mães" etc. Mas há um contraponto importante no processo de estimulação artificial do consumo supérfluo - notado não só na propaganda, mas na televisão, nas novelas -, que é a existência de grande parcela da população com baixo poder aquisitivo, reduzida apenas ao desejo de consumir. O que faz com que essa massa desprotegida não se revolte? Há mecanismos na própria sociedade que impedem a tomada de consciência: as pessoas têm a ilusão de que vivem numa sociedade de mobilidade social e que, pelo empenho no trabalho, pelo estudo, há possibilidade de mudança, ou seja, “um dia eu chego lá”. E se não chegam, “é porque não tiveram sorte ou competência”. Por outro lado, uma série de escapismos na literatura e nas telenovelas faz com que as pessoas realizem suas fantasias de forma imaginária, isto sem falar na esperança semanal da Loto, Sena e demais loterias. Além disso, há sempre o recurso ao ersatz, ou seja, a imitação barata da roupa, da joia, do bule da rica senhora. O torvelinho produção-consumo em que está mergulhado o homem contemporâneo impede-o de ver com clareza a própria exploração e a perda da liberdade, de tal forma se acha reduzido na alienação...” (Capítulo 2, pp. 16, 17).


Uma visão bíblica da PROSPERIDADE


Sobre a prosperidade no Antigo Testamento

“Guarda-te que não te esqueças do SENHOR teu Deus, deixando de guardar os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos que hoje te ordeno; Para não suceder que, havendo tu comido e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as, E se tiverem aumentado os teus gados e os teus rebanhos, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens, Se eleve o teu coração e te esqueças do SENHOR teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão; Que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de terra seca, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha pederneira; Que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, para no fim te fazer bem; E digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. Antes te lembrarás do SENHOR teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.“ (Deuteronômio 8:11-18)

GUARDAR, VIGIAR...

“Guarda-te que não te esqueças do SENHOR teu Deus...” (v.11).
Diante dos variados bens, móveis e imóveis, dinheiro que o cristão tem ou poderá vir a possuir/adquirir, será preciso que o mesmo arranje meios de se defender, adquirindo proteção, se preservando, tomando conta do coração, colocando-o no lugar onde deve estar (em Deus)! Observará de forma investigativa seu estado, situação, verificará a sua vida com a finalidade de dirigir, ou melhor, deixar-se ser dirigido por Deus. Fará a revista do seu cotidiano, procurando cada parte de um todo, tendo em mente que temos a incumbência de buscar a direção para o bom encaminhamento da nossa vida pessoal e, consequentemente, nas relações interpessoais.

“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” (Lucas 10:27)

CUIDADO COM A ELEVAÇÃO

 “Se eleve o teu coração e te esqueças do SENHOR teu Deus...” (v.14).
Não devemos, diante do que o Senhor Deus nos concede, elevar nosso coração, divinizando-nos, edificando um altar de nós mesmos! Em vez de levantarmos muros para fortalecer nossas jactâncias e vanglórias, levantemos um para esconder/proteger a nossas almas, firmados na Rocha: “... e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” (Colossenses 3:3).

DEUS HUMILHA?

“para te humilhar, e para te provar, para no fim te fazer bem;” (v.16).
Com certeza Deus humilha, i.e., subjuga (seu povo) com sua mão forte (e com amor) não com o intuito de afundar ou abater, mas eliminar do meio do seu povo o orgulho e a autoexaltação. Ele humilha para exaltar... “O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela. O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para fazê-lo assentar entre os príncipes, para fazê-lo herdar o trono de glória;" (1 Samuel 2:6-8). Deus também prova... Faz passar por um processo de aprimoramento para que o resultado desse refinamento seja a pureza, um conteúdo sem mistura. Enfim, Ele incorpora no refinado as coisas/bênçãos de Deus!

LEMBRANÇAS

O cristão, depois de adquirir as muitas bênçãos divinas através do seu trabalho (indo além da Graça Comum), recordará (sempre) que a sua FORÇA [capacidade, influência, riquezas, propriedades] emana de Deus. Essa faculdade e habilidade que o cristão tem “vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Tiago 1:17. Sua produção, suas proezas provém do Dono da Força. Tendo isso em mente, obterá o efeito desejado, bênçãos copiosas, fertilidade, abundância substanciosa.

Sobre a prosperidade no Novo Testamento

 De antemão, devemos ter em mente 3 considerações acerca da cosmovisão bíblica neotestamentária concernente a prosperidade:

1. A prosperidade no N.T. existe, é real, mas, não é a base de todas as coisas, também, não exprime o fato de que o ser humano exista. Sua existência vem do Dono do Universo, daquele que fez todas as coisas, portanto: “Deus... fez o mundo e tudo que nele há." (Atos 17:24), e:  "... pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra,” (Atos 17:25-26). Devemos então recorrer àquele que tem a prosperidade em suas mãos, e não à prosperidade que emana delas. Vivamos na verdadeira prosperidade, a não ser que queiramos viver na fantasia.

2. A prosperidade diferencia e não nos diferencia dos nossos semelhantes. Não nos diferencia porque ela não deve ser motivo para adquirirmos destaques, cargos, funções primeiros lugares, exclusividade, pois, tudo isso, seria obtido pelo ter e não pelo ser. Diferencia-nos porque a verdadeira prosperidade traria, anexa em si, ideias, ideais, conceitos, realizações, influências e referências. Sendo assim, essa particularidade existente na vida do próspero se expandiria para a vida dos demais (coletivo), influenciando-os, acompanhando-os e resgatando-os... Em resumo, esse potencial e diferencial que a prosperidade traz para a vida do ser humano teria como uma das metas/objetivos principais solidariedade e provimento aos necessitados!

3. A afirmação: “Eu sou próspero” declara ou nega a nossa fé? Essa prosperidade é tudo o que somos? Existimos por causa dela? Somos identificados por nossa vida cristã ou pelo que temos?

Que tipo de rico/próspero somos?

A. Como José: “E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha. E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo o que tinha, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do SENHOR foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo.” (Gênesis 39:2-5)
B. Como o Rico Insensato: “E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma tem em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?” (Lucas 12:16-20).

Vamos escolher? Vamos para trás ou para frente? Seguiremos as teses bíblicas sobre a prosperidade ou iremos após os profetas e apóstolos da prosperidade? Façamos nossa decisão!

Prosperidade e humildade
O próspero é humilde porque sabe que saiu do pó da terra: és pó e em pó te tornarás. (Gênesis 3:19). Somos “filhos da terra” (Lt. húmus). O próspero não se atira, nem se arremessa sobre os demais com o intuito de ser superior! Relaciona-se bem, traz em si moderação, não “vive se aparecendo”. Tem sinceridade, afeto, franqueza. Respeite e será respeitado (aqueles que não o respeitam, em breve, certamente descerão ao Governador do Egito [José] para comprar mantimentos em sua mão na época em que mais precisarão, entende?). O próspero não é extravagante, não é adepto de excessos.


Por Fernando José.



Referências:
*ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. FILOSOFANDO, INTRODUÇÃO À FILOSOFIA - 2ª edição revista e atualizada (ED. MODERNA, 1993).
*Vine, W.E., Merril F. Unger e William White Jr. Dicionário Vine. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2006.
*Lições Bíblicas – Lição 2: A prosperidade no Antigo Testamento, 1º trimestre/2012 (CPAD)
*Lições Bíblicas – Lição 4: A prosperidade em o Novo Testamento, 1º trimestre/2012 (CPAD)
*O Inconformista, Disponível em: http://oinconformista10.blogspot.com.br/search/label/Prosperidade - Acessado em 17/10/2016.





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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Politiké, POLITICALHA! REFORMA, maranata!



Por Fernando José.

A POLÍTICA, EM TESE, DEVERIA ESTAR COLIGADA A FILOSOFIA E A ÉTICA. NO ENTANTO HOJE, NA MAIORIA DAS VEZES, NÃO VEMOS VERDADEIRA SABEDORIA, NEM DECORO. DESTARTE, NÃO DÁ PRA ENTENDER PORQUE TANTA AMIZADE ENTRE PASTORES E POLÍTICOS. OS CRENTES QUE DEVERIAM PREGAR A JUSTIÇA ESTÃO ABRAÇADOS NÃO COM A POLÍTICA, QUE É A Arte ou Ciência da Organização, direção e Administração, MAS, COM OS INJUSTOS DA POLÍTICA. OS MINISTROS ERRARAM O ALVO, ESCOLHERAM O FRUTO PROIBIDO, ESTÃO INDO NA DIREÇÃO ERRADA (RUMO ÀS CAMPINAS QUE DÃO EM SODOMA E GOMORRA). EU PERGUNTO: - O que esses pseudopastores querem fazer esta noite? ELES RESPONDERÃO: - A mesma coisa que fazemos todas as noites, tentar conquistar o mundo.*
IMAGINEM SE ESTIVESSEM EM AÇÃO, NA VIDA DESSES PSEUDOPASTORES HODIERNOS, TODOS AQUELES PRESTÍGIOS DE LIDERANÇA ESPIRITUAL, VIDA NOTÓRIA E SINAIS DOS APÓSTOLOS? - JÁ QUE ESSES NÃO USARAM DO 'PODER' PARA FAZEREM POLITICAGEM.

AOS PASTORES 'POLITICALHENTOS' DE PLANTÃO DEIXO AS PALAVRAS DE RUI BARBOSA: "Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam com a outra. Antes se negam, se repulsam mutuamente. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada".

ANTES DE DIZERMOS "MARANATA!", DIGAMOS "REFORMA!". MAIS UMA... FAZER O QUE?

*Frase de Pink e Cérebro (personagens de série animada de televisão).

Por Fernando José.

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

AMOR E COMPROMISSO (N°006)


AMOR E COMPROMISSO
“AMOR” – AMAR É TER DISPOSIÇÃO A APOIAR/AJUDAR. ESTAR DISPOSTO É COLOCAR-SE NO POSTO EXATO, ESTAR NO LUGAR CORRETO, BEM SITUADO, PARA QUE, QUANDO A VOZ FOR DIRECIONADA POSSA SER OUVIDA/CUMPRIDA... SE, AO SER ECOADA A VOZ, NÃO NOS ENCONTARAMOS NO LUGAR, A RESPOSTA SERÁ: “ESPERE AÍ!”. DE OUTRA FORMA HAVERÁ CORRESPONDÊNCIA: “EIS-ME AQUI!”. 
“COMPROMISSO” - COMPROMISSO DE CRIAR MEIOS PARA AUXILIAR, ALIVIAR A CARGA DOS DEMAIS! COMPROMISSO É AGIR COM DILIGÊNCIA, ESFORCANDO-NOS PARA SEGUIR A CAMINHADA, DE FORMA SEMELHANTE A QUEM DEU O MAIOR EXEMPLO (QUE DEVE SER IMITADO).

Por Fernando José.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Providência de Deus (N° 005)


A Providência de Deus.
A Providência de Deus manifestou-se no deserto para que Israel entendesse que a riqueza divinal e eterna é poderosa o suficiente para suprir a escassez material e física. A escassez se manifesta decorrente de algumas causas entre elas preguiça, pecado e, por provação. No terceiro caso, a primeira reação é conhecer e desfrutar da fidelidade de Deus!  O provado confiará no agir de Deus, na provisão divina de forma a exercer certas atitudes:

*Direção - entregar a Ele o controle da situação.
*Confiança - estar seguro, dado crédito a Palavra, deixando-se ser iluminado pela fé em Deus, deixar-se ser persuadido por Ele, pondo a confiança Nele.
*Paciência - resistir, permanecer fiel em baixo da mão de Deus.

Por fim deixamos evidente, também que, compete à Igreja trazer auxílio quando um dos membros do corpo enfrenta dificuldades. Servir a Deus é servir ao necessitado. Temos esquecido isso constantemente; essa nossa “amnésia santa” está nos atrapalhando. Deus quer usar a Igreja no seu papel acolhedor.

Por Fernando José.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

ESPERANÇA NO DESERTO (N° 004)


ESPERANÇA NO DESERTO
Ao sair do Egito os israelitas puderam constatar maravilhas realizadas pelo Grande Deus. Ele operou maravilhas dentro da ambiente idolátrico de Faraó no Egito.  Tirou o seu povo da escravidão, depositou uma lei em Israel, com o objetivo de que os pais passassem para os filhos o ensino, o conhecimento que deixava claro que o povo devia ter esperança em Deus, não deveria esquecer-se das suas obras, enfim, guardar os seus mandamentos. Os filhos (descendência) aprenderiam e, conseqüentemente, não seriam rebeldes, pecadores, tentadores e insatisfeitos como seus pais, que viram o Mar se dividindo, a nuvem de dia, o clarão de fogo à noite. Eles (os descendentes de forma imediata e também futura) deveriam colocar suas vidas na esperança em Deus, certos de que Ele proveria a coisa exata no momento exato, mesmo em meio ao deserto, lugar de aridez, seco, impróprio à vida.

Por Fernando José.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A Bondade de Deus (N° 003)


A Bondade de Deus.
Pela Sua Bondade, Ele fala, faz-nos vencedores, enche-nos de gozo, guia-nos pelo Caminho Bom, enche-nos de real valor, de poder celestial, nos unge, promete, cumpre, abençoa, reveste-nos, inflama-nos, nos desperta, traz a brisa, nos aquece, enche nossos corações...
A Bondade de Deus é favorável e torna-nos favoráveis, traz prazer/deleite; ela traz satisfação, traz festa (heb. tôb – bom, festivo), nos qualifica.
A Bondade Divina faz-nos “subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel"(Êxodo 3. 8). Por ela, ele abre os céus, manda água, faz brotar frutos da terra, traz potencial, produtividade; essa bondade nos encanta, contenta-nos, enfim, “cai bem”!

Por Fernando José.

sábado, 12 de outubro de 2013

RECONHECER E RECONHECER (N° 002)


RECONHECER E RECONHECER
Em primeiro lugar, devemos reconhecer que Deus é. Sim, e entre outros aspectos, Deus é nosso Pai. Então, reconheçamos a Sua Paternidade! Fazemos parte da Sua geração, somos Sua família. Temos uma relação para com o Pai. Temos semelhança, há uma ligação, um vínculo. Ele nos corrige, aplaina os nossos caminhos.
Em segundo lugar, precisamos reconhecer que há uma necessidade de sermos “desentortados”. Precisamos corrigir nossas maneiras, nosso modo de viver, atentar para os nossos costumes, analisar nosso comportamento... Que os nossos atalhos tornem-se caminhos! 

Por Fernando José.

Na boca do povo!



Por Fernando José.

Já disse uma vez o cantor e compositor Tonho Matéria: ‘O nosso amor está/ “Tá" na boca do povo’. A semelhança do amor, que tornou-se notório, citado pelo referido artista, assim mesmo são as indagações acerca do mundo cristão, da Bíblia, das ‘doutrinas’, etc. Muitas são as interrogações! O apóstolo Pedro, em uma de suas missivas fala-nos acerca do nosso proceder concernente as inquisições: "Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós," (1 Pedro 3.15). Mas, como estar preparados, se não estamos tão dedicados ao ministério da Palavra? As respostas provêm da Palavra, tendo em mente que a mesma nos concede a graça da Fé...!  Sem Palavra, sem Fé! Sem Palavra e sem Fé, adeus àquela preparação e àquela mansidão citada pelo Apóstolo! Adeus temor...! Que mato sem cachorro! Fazer o quê? Falar o quê? Pensar o quê? Sem Palavra, sem Fé, sem Doutrina... Se não temos doutrina, então, sigamos o pragmatismo evangélico ambulante atual: “... levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente." Efésios 4:14. Enfim acabamos “... Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens." Marcos 7:7.

Em síntese, achamo-nos nas mãos dos que ‘levitam’, digo, na mão dos ‘ministérios levitas’, que de levitas não têm nada. Há música cristã integra e sincera? Sim, com certeza há, mas há muita ‘bobagem gospel’ em nossos aparelhos de som. Deixamos o estudo da Palavra e ficamos ‘levitando’. Levitas que acham (a velha achologia) que tem um ministério à parte do ministério da Palavra. O que não é verdadeiro! Acham eles que não precisam lê-la, participar da EBD, dos cultos de ensino... Não precisam! Já que não participam de nada disso: Falar o quê? Fazer o quê? Não tem outra saída: cantar músicas que correspondem a outros evangelhos: o evangelho da afronta/ofensa, o evangelho da vanglória, o evangelho humanista, o evangelho do enriquecimento ilícito, o evangelho dos fofoqueiros, o evangelho da tirania e outros mais... Não dá para citar todos!  Já que o foco, desde o início do artigo, é o ministério da Palavra, concluo: Que os pregadores/ministros continuem pregando a Palavra e os verdadeiros ’levitas’ continuem cantando a Palavra (ouçam: CANTEM AS ESCRITURAS), de forma justa e honesta.

Por Fernando José.

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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

LIÇÃO 2: ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO (Auxílio - Jovens e Adultos, 4º Trimestre de 2013/CPAD - por Fernando José).



Por Fernando José.

Chegamos ao capítulo 5 (cinco) do Livro de Provérbios. Já de início, no versículo 1 (um), uma expressão chama a nossa atenção: “Filho meu” (ou, no atual, “Meu filho”).



Estaria o sábio avisando e passando conhecimento a alguém da sua descendência imediata? Seria um descendente geral (neto [a] ou até mesmo sobrinho [a])? Seria um subordinado (alguém que obteve tratamento familiar por parte do sábio)? Ou seria um jovem discípulo? Na realidade, o que importa para nós no momento hodierno é que essa ligação familiar entre o transmissor e o receptor deixa-nos a mensagem que constrói, edificando-nos com sábios conselhos inspirados por Deus!

Ao filho/jovem/discípulo é feito um convite: “Incline-se a razão!”.




Vemos, em capítulos posteriores (6 e 7) exortações do mesmo nível:

"Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe; Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida," Provérbios 6:20-23.

"Filho meu, guarda as minhas palavras, e esconde dentro de ti os meus mandamentos. Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos. Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração. Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama de tua parenta," Provérbios 7:1-4.

A seguir, há uma exposição do que vem a ser uma parte da sexualidade, expressão do desejo, etc. Vejamos: "Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite. Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes. Os seus pés descem para a morte; os seus passos estão impregnados do inferno. Para que não ponderes os caminhos da vida, as suas andanças são errantes: jamais os conhecerás." (Provérbios 5:3-6). Aqui estão algumas das características da ‘mulher estranha’: *Escorrem-se favos de mel pela boca (palavras doces), que podem (ou melhor, vão) tornar-se óleo amargo (absinto). *Azeite também representa nutrição, se não há nutrição, há carência. Logo, dá a entender que se há carência e, nessa carência, apresenta-se o‘gosto do azeite’, haverá complicações. O lema é nutrir, porque nutrido não haverá carência, e se não há carência também não haverá vontade de provar o o‘gosto do azeite’ estranho! *A ‘vida louca’, em termo sexual, não examina, nem considera o rumo/direção que vai tomar, não medita em seu percurso.

O conselho do sábio tem o objetivo, também, de alertar-nos sobre as consequências futuras. Devemos ouvir, cuidar e guardar para não haver lamento futuro: “Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos, e não vos desvieis das palavras da minha boca. Longe dela seja o teu caminho, e não te chegues à porta da sua casa; Para que não dês a outrem a tua honra, e não entregues a cruéis os teus anos de vida; Para que não farte a estranhos o teu esforço, e todo o fruto do teu trabalho vá parar em casa alheia; E no fim venhas a gemer, no consumir-se da tua carne e do teu corpo. E então digas: Como odiei a correção! e o meu coração desprezou a repreensão! E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem aos meus mestres inclinei o meu ouvido!” Provérbios 5:7-13.

Um pastor batista, amigo meu, passou para mim uma revista de EBD que, em uma de suas lições, com relação ao Livro de Provérbios, com o tema ‘A fidelidade na vida conjugal’, deixa-nos a seguinte reflexão:

A sociedade de um modo geral dou radicalmente nas ultimas décadas a maneira d relacionar-se afetivamente. O namoro deixou de ser namoro, “ficar” virou opção de moda. Namoro virou sinônimo de morar juntos. Estar com um homem ou uma mulher debaixo do mesmo teto “virou” marido e mulher. O mesmo se aplica a dois homens e duas mulheres que decidem assim viver. O romantismo das músicas foi mudado por apologias à imoralidade, ao sexo bizarro e desenfreado, causando toda a sorte de problemas que vão desde abusos, a promiscuidade, a violência sexual praticada dentro e fora de casa, deixando para trás um lastro de destruição de vidas.
A mídia criou nomes fantasia para a prostituta, a licenciosa, a meretriz, que foram trocados por “modelos”, e a prática sexual ilícita, por “serviços”. A venda do corpo por “ensaios” ou “nus artísticos”. Com um tom de humor surgiram as “empreguetes”, as “ periguetes”, entre outros. Tudo com o propósito de dar um caráter normal a toda esta imoralidade.
Lares destruídos, famílias dilaceradas, homens e mulheres desorientados, arrasados igrejas com problemas, ministérios abalados ou destruídos. Este tem sido um mal deste século, em que Satanás tem aproveitado as brechas e meditação da Palavra de Deus por parte dos crentes.
A igreja deixou de estar alerta há muito tempo, deixando-se distrair e envolver co a imoralidade sexual mascarada com o nome de entretenimento.
Provérbios trata essa questão com muita seriedade... ’. (Palavra e Vida: Revista de Jovens e Adultos - Convenção Batista Fluminense, 4° trimestre/2013, pp. 52,53).

Como consideração final deixo o que está escrito em Provérbios 7. 24-27: "Agora pois, filhos, dai-me ouvidos, e estai atentos às palavras da minha boca. Não se desvie para os caminhos dela o teu coração, e não te deixes perder nas suas veredas. Porque a muitos feridos derrubou; e são muitíssimos os que por causa dela foram mortos. A sua casa é caminho do inferno que desce para as câmaras da morte." 

Por Fernando José.

Referências:
Dicionário VINE – W. E. Vine, Merril F. Unger, William White Jr. (CPAD, 2006).
Dicionário Mini Aurélio Século XXI – Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (Editora Nova Fronteira, 2001).
Dicionário Bíblico: Conhecendo e entendendo a Palavra de Deus – João Batista Ribeiro Santos (Editora Didática Paulista, 2006).
Palavra e Vida: Revista de Jovens e Adultos (Convenção Batista Fluminense, 4° trimestre/2013)

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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

LIÇÃO 1: O VALOR DOS BONS CONSELHOS (Auxílio - Jovens e Adultos, 4º Trimestre de 2013/CPAD - por Fernando José).


Quem dá a sabedoria?
O que é preciso saber primariamente acerca da sabedoria?
Quais as vantagens da sabedoria?
Há quem despreze a sabedoria?
Como devemos buscá-la?
Como podemos ser sábios?

A Bíblia é repleta de princípios, conselho, sabedoria...  Muito disso está contido em Provérbios e Eclesiastes. Tentaremos, de forma bastante simples, nesse estudo, responder às perguntas supracitadas. Falaremos um pouco sobre a Sabedoria Divina que desce ao encontro dos homens...!

Sobre a literatura sapiencial da Antiguidade vemos que: “A literatura sapiencial foi cultivada em todo o Próximo Oriente Antigo, sendo de destacar a Mesopotâmia (Assíria e Babilônia) e o Egito. Trata-se de uma literatura profana e prática (não teórica), como sucedeu mais com os gregos. Era de caráter prático, a partir da experiência. Era uma arte de bem viver e a sua concretização um sinal de boa educação.” Quanto a Israel: “As obras literárias de Israel emergem da mesma, área geográfica. Estamos no mesmo ambiente que conheceu o aparecimento de uma rica tradição sapiencial. Deve acentuar-se que na literatura sapiencial não são abordados os grandes temas bíblicos da Lei, da Aliança, da Eleição, da Salvação. Nem se depara com a preocupação de traçar a história de Israel e do futuro dos povos. O que têm em vista os autores sapienciais é o destino dos indivíduos, de Israel e dos seus vizinhos. Tudo isso visto à luz da religião jahvista. Assiste-se a uma evolução da Revelação, pois a temática sapiencial aborda a vida do homem numa perspectiva profana iluminada sim pela Fé divina. A oposição entre Sabedoria e loucura, entre justiça e iniquidade, entre piedade e impiedade, eis uma série de antinômios e antíteses frequentes nos livros sapienciais. A verdadeira Sabedoria é o temor de Deus e o temor é a piedade. Pode dizer-se que se transpõe a barreira do puro humanismo passando para o humanismo devoto.” (O LIVRO DOS PROVÉRBIOS NA INTERPRETAÇÃO EXEGÉTICA DE D. JERÓNIMO OSÓRIO. ASPECTOS FILOLÓGICOS - MANUEL AUGUSTO RODRIGUES, pp. 343,344).

No sistema veterotestamentário, podemos constatar exemplos de SABEDORIA:

1       SABEDORIA como “habilidade técnica ou capacidades especiais de fazer algo”. Ex: Os Trabalhadores do Tabernáculo, conforme descrição em Êxodo capítulos 28 e 35.
   
2       SABEDORIA como “conhecimento e habilidade de fazer escolhas certas no momento oportuno”. Aqui temos perspicácia, prudência, sensatez, inteligência, maturidade, desenvolvimento!

Em síntese, é ensinado que devemos agir com sabedoria, mostrando sabedoria. Temos que fazer o necessário, mostrando capacidade/habilidade. Temos que fazer escolhas certas no momento certo!

Ainda sobre o assunto no Livro de Provérbios: “A ‘sabedoria’ é até personificada em Provérbios. Como pessoa, hokmãh representa aquela perfeição divina de ‘sabedoria’ que é manifesta nos atos criativos de Deus” (VINE), vejamos referências bíblicas, em particular, no capítulo 8:

Não clama porventura a sabedoria, e a inteligência não faz ouvir a sua voz? Provérbios 8:1.
Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos. Provérbios 8:12.
O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras. Provérbios 8:22.
Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo; Provérbios 8:30.
Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus caminhos. Provérbios 8:32.

Vamos então às perguntas:
1       Quem dá a sabedoria? Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento. Provérbios 2:6. Compare com Tiago 3. 17 (“vem do alto”): Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
2       O que é preciso saber primariamente acerca da sabedoria? O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; Provérbios 1:7.
3       Quais as vantagens da sabedoria? Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem. Provérbios 3:2-4.
4       Há quem despreze a sabedoria? Os loucos desprezam a sabedoria e a instrução. Provérbios 1:7
5       Como podemos ser sábios? Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio do que os meus inimigos; pois estão sempre comigo. Salmos 119:98.

O Livro de Provérbios traz-nos uma descrição da sabedoria, com o objetivo de:

                                                                          OBTER:


                                                                           TER:

Equidade – é ter a disposição/tendência para reconhecer igualmente o direito de cada um. Intitulamos-nos a vários níveis seculares, eclesiásticos, etc. Somos chamados de pastores, cantores, pregadores, presidentes, fundadores, pioneiros, missionários, teólogos, mestres, doutores e blá, blá, blá... Mas, acima disso tudo, temos a tendência de praticar a equidade? Temos uma “queda” por ver cada um com o que é seu? A força que nos move a agir com igualdade está em nós: “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.” 1 João 2:27. Temos desfrutado dessa saúde espiritual para reconhecermos direitos?


                                                                                DAR:

Bom Siso – ter bom siso é ter controle. É o mesmo que falar em economia, sobriedade, seriedade. Em resumo, inteireza de caráter.

A relação entre Provérbios, os sábios e os instruídos:




Por Fernando José.

Referências:
Dicionário VINE – W. E. Vine, Merril F. Unger, William White Jr. (CPAD, 2006).
Dicionário Mini Aurélio Século XXI – Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (Editora Nova Fronteira, 2001).
O LIVRO DOS PROVÉRBIOS NA INTERPRETAÇÃO EXEGÉTICA DE D. JERÓNIMO OSÓRIO. ASPECTOS FILOLÓGICOS - MANUEL AUGUSTO RODRIGUES, pp. 343,344.